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Sobre Antonio Miranda
 
 


 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 
 

OSCAR PEREZ MORO
(  CUBA  )
( 1923 – 1986 )

Nasceu em Puerto Padre. Em Cuba foi administrado de empresas de canaviais. Nos EEUU, onde residiu desde 1962, ganhou concursos de poesia, entre eles Diploma de Honra em 1968 por sua poesia dedicada ao Dia do Poeta Cubano. 
Publicou livros de poesia bucólica, de diferentes metragens. Assim com décimas do tipo nativista: Rumores de mi bohío (1972), Así es mi tierra (1973), Ríos y palmas (1985), Lira Criolla (1987) e Primavera lírica. Em 1988 conquistou o primeiro prêmio, correspondente à categoria de Poesía Lírica Criollista, no concurso promovido pelo Colégio Nacional de Pedagogos Cubanos.

 

TEXTO EN ESPAÑOL – TRADUÇÃO EM PORTUGUÊS

 

 

Imagem: www.todocoleccion.net

 

CATORCE DECIMISTAS CUBANOS DEL SIGLOXX. Ciudad de México: Frente de Afirmación Hispanista, A. C., 2016.  119 p.  No. 10 851 Exemplar da biblioteca de ANTONIO MIRANDA  

 

DIEZ DE OCTUBRE, GRITO DE YARA

Diez de octubre: cuando aquel
tañido de una campana,
fue la manigua cubana
novia de Carlos Manuel.
En La Demajagua es él
nuestra figura cimera,
con quien Vicente Aguilera
Masó, Perucho y Osorio,
luchan en su territorio
defendiendo su bandera.

Por eso mi patria es ara,

desdeque se oyó sin miedo
el Himno de Figueredo
romper sus notas en Yara.
Allí donde se estrenara
el machete redentor,
vimos con cuanto valor
— por calles semi-desiertas —
abrirse todas las puertas
para que entrara el honor.

Así vemos el comienzo
de una guerra larga y dura,
donde fue genio y figura
el Mártir de San Lorenzo.
Hoy que la distancia venzo
­— del tiempo y de la memoria —
vuelvo a repasar la historia
de treinta y siete prohombres,
que colocaron sus nombres
en el libreo de la gloria.

El Dátil, Bayamo y Guisa,
Santa Rita y Jiguaní,
obsequiaron al mambí
con una franca sonrisa.
Y a la esclavitud sumisa
lleva un machete en la mano,
y hasta Gómez y Marcano,
Mármol, García y Perucho,
— dentro del fuego, que es mucho —
cantan el Himno cubano.

Cuando llega el diez de Octubre
— fecha de tanto heroísmo —
el cubano de civismo
puesto de pie se descubre.
Hoy que un sistema insalubre

de la Patri anos separa,
con la vergüenza en la cara
se piensa en lo formidable
que es la fecha inolvidable
de nuestro Grito de Yara.

En esta fecha se inicia
la Guerra de los Diez Años,
porque intereses extraños
se imponen a la justicia.
El sol nace, y acaricia
a la Demajagua en guerra,
y un hombre que no se aterra
— llamado Carlos Manuel —
escala con su corcel
los estribos de la Sierra.

Siglos antes, esa grey
contempla en modo inhumano
quemar a un dominicano
llamado el Cacique Hutuey.
No hay justicia en una ley
cuando no admite razones;
y aún, en esas regiones
escuchamos todavía
como el ¡ay!, de la agonía
de infelices corazones.

Es justo que hoy elevemos
hasta el cielo nuestra endecha,
como tributo a una fecha
que jamás olvidaremos.
Todos deberes tenemos
de decir nuestra verdad,
y admirar la lealtad
de los hombres que morían
porque en el alma tenían
vocación de libertad.

Grito de guerra ¡qué grito!
Un Diez de Octubre se oyó,
aquél que en Yara se dio
con amplitud de infinito.
Hoy recordar me permito
al bravo Carlos Manuel,
porque cuando pienso en él
digo — al mirar la bandera —
Quién diera, Cuba, quién diera,
otro grito como aquél.

Aquel grito redentor
rompió yugos y cadenas,
y redimió de sus penas
al esclavo sufridor.
El mambí libertador
saltaba por los barrancos,
y se vio que en muchos flancos
sin temerle a la metralla
murieron negros y blancos.
 

 

TRADUÇÃO EM PORTUGUÊS
por ANTONIO MIRANDA



10 DE OUTUBRO, O GRITO DE YARA

 

10 de outubro: quando aquele

         toque de um sino,

         era a selva cubana

         Na seiva cubana

         namorada de Carlos Manuel.

         Na Demagoga é ele

         nossa figura principal,

         com quem Vicente Aguilera

         Masó, Perucho e Osorio,

         lutam em seu território

         defendendo sua bandeira.

 

É por isso que minha terra natal é Ara,

desde que foi ouvido sem medo

o Hino de Figueredo

romper suas notas em Yara.

Ali onde foi estreiado

o facão redentor,

vimos com que coragem

— por ruas semidesertas —

abra ir-se todas as portas

para que a honra pudesse entrar.   

 

      Então vemos o começo

de uma guerra longa e difícil,

onde ele era um gênio e uma figura

o Mártir de São Lourenço.

Hoje eu supero a distância

— de tempo e da memória —

Repasso a história novamente

de trinta e sete homens importantes,

que colocaram seus nomes

no livro da glória.  

 

O Dátil, Bayamo e Guisa,

Santa Rita e Jiguaní,

deram presentes aos mambí

com um sorriso franco.

E à escravidão submissa

carrega um facão na mão,

e até Gómez e Marcano,

Mármol, García e Marcano,

no fogo, que é muito —

eles cantam o Hino Cubano.

 

Quando chega o dia 10 de outubro

— data de tanto heroísmo —

o cubano de espírito cívico

      estando de pé se descobre.

Hoje que um sistema doentio

anos nos separam da Pátria,

com vergonha no rosto

pensa-se em quão formidável

qual é a data inesquecível

do nosso Grito de Yara.

 

Nesta data inicia-se

a Guerra dos Dez Anos,

porque interesses estranhos

se impõem à justiça.

O sol nasce, e acaricia

para a Demajagua em guerra,

e um homem que não está apavorado

— chamado Carlos Manuel —

sobe com seu corcel

o sopé da Serra.

 

Séculos antes, aquele rebanho

contempla de forma desumana

queimar um dominicano

chamado Cacique Hutuey.

Não há justiça em uma lei

quando não admite razões;

e ainda, nessas regiões

ainda ouvimos

como o "ai!" de agonia

de corações infelizes.

 

É justo que hoje elevemos

nosso lamento ao céu,

como uma homenagem a uma data

que nunca esqueceremos.

Todos nós temos deveres

para dizer a nossa verdade,

e admirar a lealdade

dos homens que morreram

porque em suas almas eles tinham

      vocação para a liberdade.

Grito de guerra, que grito!

No dia 10 de outubro foi ouvido,

o que foi dado em Yara

com amplitude infinita.

Hoje me permito lembrar

ao bravo Carlos Manuel,

porque quando penso nele

Eu digo — olhando para a bandeira —

Quem dera, Cuba, quem dera,

outro grito como aquele.

 

Aquele grito redentor

quebrou jugos e correntes,

e redimiu de suas tristezas

o escravo sofredor.

O mambi libertador

saltava sobre os barrancos,

e foi visto que em muitas frentes

sem medo da metralha

negros e brancos morreram.


 

 

 
 
 
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